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24 de jul 2025

Israel suspende negociações em Qatar enquanto ONU critica situação em Gaza

A crise humanitária em Gaza se agrava com desnutrição infantil e mortes por fome, enquanto negociações de cessar fogo enfrentam impasses.

Um menino palestino segura um cuenco com comida recebida de um comedor de beneficência, em meio a uma crise de fome, na cidade de Gaza, este quinta-feira. (Foto: Dawoud Abu Alkas/REUTERS)

Um menino palestino segura um cuenco com comida recebida de um comedor de beneficência, em meio a uma crise de fome, na cidade de Gaza, este quinta-feira. (Foto: Dawoud Abu Alkas/REUTERS)

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Negociações de Cessar-Fogo em Gaza Enfrentam Novos Impasses

As negociações para um cessar-fogo em Gaza, mediadas por Catar e Egito, foram interrompidas por Israel e Estados Unidos, que alegaram falta de boa fé por parte do Hamas. O enviado dos EUA, Steve Witkoff, anunciou a retirada dos negociadores para consultas, aumentando a tensão na região.

A situação humanitária em Gaza se agrava, com a UNRWA reportando que um em cada cinco crianças na cidade de Gaza está desnutrido. A escassez de alimentos e medicamentos se intensifica, enquanto Israel controla a entrada de suprimentos. O Ministério da Saúde local informou que, em julho, 48 pessoas morreram de fome, elevando o total de mortes por essa causa para 113 desde o início do conflito.

A ONU alertou que as condições de vida em Gaza são críticas, descrevendo a população como "cadáveres ambulantes". A mortalidade infantil devido à desnutrição aguda aumentou significativamente, com 16% das crianças analisadas na cidade de Gaza apresentando essa condição, um aumento alarmante em relação a meses anteriores.

Crise Humanitária e Pressão Internacional

A comunidade internacional intensifica a pressão sobre Israel para que cumpra seus compromissos humanitários. Mais de 60 membros do Parlamento Europeu assinaram uma carta pedindo sanções e um embargo de armas contra Israel, destacando a urgência da situação. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, criticou a inação global, afirmando que a fome em Gaza é uma "crise provocada pelo homem".

Enquanto isso, as negociações para um cessar-fogo temporário de 60 dias estão em pauta, com a proposta envolvendo a liberação de prisioneiros e um aumento no fluxo de ajuda humanitária. No entanto, divergências sobre a presença militar israelense em Gaza e a gestão da ajuda humanitária dificultam o avanço das conversas.

A situação continua a ser monitorada de perto, com a expectativa de que novas tentativas de negociação possam surgir nas próximas semanas. A urgência em resolver a crise humanitária é clara, mas os obstáculos permanecem significativos.

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