28 de jul 2025
Eduardo e Jair se tornam aliados em nova fase política do Brasil
Eduardo Bolsonaro pede sanções de Trump contra o STF e intensifica ataques políticos, enquanto Jair enfrenta risco de prisão e queda na popularidade.

Relações - Com o pai e Donald Trump, em foto de 2019: proximidade com o republicano desde a Presidência de Bolsonaro (Foto: @bolsonarosp/Instagram)
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Os Bolsonaros intensificaram suas ações políticas em meio a um cenário de crescente pressão judicial e política. O deputado Eduardo Bolsonaro fez uma série de declarações, incluindo um pedido a Donald Trump para que aplique a lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes. Eduardo também defendeu sanções americanas, mesmo ciente dos impactos negativos na economia brasileira.
Além disso, o deputado atacou figuras políticas como os governadores Tarcísio de Freitas e Romeu Zema, e ameaçou os presidentes do Senado e da Câmara com a perda de vistos dos EUA, caso não apoiem a anistia de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Essa escalada verbal reflete um desespero crescente na família, que vê a popularidade de Lula aumentar enquanto a possibilidade de prisão de Jair se aproxima.
Pressão e Consequências
Jair Bolsonaro, que ainda mantém uma base de apoio, considera a possibilidade de se candidatar em 2026, mesmo ciente de que sua candidatura pode ser barrada pela Justiça eleitoral. Ele cogita colocar Flávio Bolsonaro como vice, estratégia semelhante à utilizada por Lula em 2018. Contudo, essa abordagem pode não ter o mesmo efeito positivo a longo prazo.
A pressão por sanções de Trump, que Eduardo acredita que poderia intimidar o STF e o Congresso, teve um efeito contrário. A popularidade de Lula cresceu, enquanto a imagem dos Bolsonaros se deteriorou. Uma pesquisa recente mostrou que a vantagem de Jair sobre Lula em um eventual segundo turno caiu mais de sete pontos percentuais em dois meses.
Vigilância e Futuro Incerto
A rotina dos repórteres políticos em Brasília agora inclui acompanhar Jair Bolsonaro em seu trajeto para casa, em cumprimento às restrições impostas por Moraes. A expectativa é de que, em menos de sessenta dias, o ex-presidente enfrente uma condenação que pode resultar em mais de trinta anos de prisão.
A possibilidade de prisão domiciliar, antes considerada certa, agora é incerta devido às ameaças de Trump e à pressão política. A situação da família Bolsonaro se torna cada vez mais delicada, com o Centrão se afastando da pauta de anistia e a proximidade com Trump sendo vista como tóxica.
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