61% dos eleitores rejeitam candidatos que anistiem Bolsonaro nas eleições
Pesquisa mostra que 61% da população não apoiaria candidatos que defendem a anistia a Jair Bolsonaro e seus aliados

Ex-presidente Jair Bolsonaro deve ser julgado ainda neste semestre pelo STF (Foto: Mateus Bonomi/AFP)
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A um ano do início da campanha eleitoral para a presidência, a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se torna cada vez mais complexa. Ele é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe após sua derrota nas eleições de 2022. Recentemente, uma pesquisa do Datafolha revelou que 61% dos entrevistados não votariam em candidatos que prometessem anistiar Bolsonaro e outros envolvidos em ações relacionadas ao seu governo.
Os dados da pesquisa, realizada entre 29 e 30 de julho, mostram que apenas 19% afirmaram que votariam “com certeza” em um candidato favorável à anistia, enquanto 14% disseram que poderiam considerar essa opção. A pesquisa ouviu 2004 pessoas e possui uma margem de erro de dois pontos percentuais.
Movimentos em Prol da Anistia
Neste domingo, diversas cidades brasileiras foram palco de atos em apoio à anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023. Os manifestantes pedem a aprovação de propostas de anistia que tramitam no Congresso, incluindo um projeto apresentado em 2022 pelo deputado Major Vitor Hugo (PL-GO). Este projeto visa conceder anistia a partir de 30 de outubro de 2022 a todos que participaram de bloqueios em rodovias e atos contrários ao resultado das eleições.
Além disso, a pressão pela anistia aumentou após os acontecimentos de 8 de janeiro, quando houve invasões a prédios públicos. Os manifestantes também pedem perdão para Bolsonaro, que enfrenta graves acusações no STF.
Propostas em Tramitação
Outro tema em discussão é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 333/2017), que busca acabar com o foro privilegiado. Atualmente, esse direito abrange cerca de 60.000 ocupantes de cargos em diferentes esferas de governo. A proposta prevê que o foro seja restrito a crimes de responsabilidade cometidos durante o mandato, eliminando exceções que permitam o foro especial.
A situação política continua a evoluir, e a relação entre a proposta de anistia e a opinião pública será crucial nas próximas eleições.
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