04 de ago 2025
EUA e Israel discutem acordo decisivo para a situação em Gaza
Pressão sobre Israel aumenta com impasse nas negociações; Hamas rejeita desarmamento e perspectivas de acordo são sombrias

Embaixador americano em Israel, Mike Huckabee, e o enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, visitam Gaza para conhecer operações de ajuda da GHF (Foto: Reprodução/X)
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Durante meses, o governo israelense buscou um cessar-fogo de 60 dias em Gaza e a libertação de reféns, mas as negociações estão em impasse. Israel e Hamas estão distantes de um acordo abrangente, enquanto o governo israelense enfrenta pressão interna e internacional.
A situação humanitária em Gaza se agrava, com críticas crescentes sobre a fome que afeta cerca de 2 milhões de pessoas. Israel impôs severas restrições à entrada de ajuda humanitária, embora tenha facilitado a entrada de suprimentos nos últimos dias. O Crescente Vermelho Palestino relatou que ataques israelenses atingiram seus escritórios em Khan Younis, resultando em mortes e feridos.
Autoridades americanas e israelenses estão mudando a abordagem nas negociações, buscando um ultimato ao Hamas para a libertação de reféns em troca de prisioneiros palestinos. O ex-enviado especial Steve Witkoff afirmou que o presidente Trump deseja a libertação de todos os reféns de uma só vez, sem acordos fragmentados. As negociações ocorrem por meio de intermediários, como Estados Unidos, Catar e Egito.
O Hamas, por sua vez, rejeita as condições de Israel, incluindo o desarmamento do grupo. Um representante do Hamas declarou que a organização não se desarmará sem a criação de um Estado palestino. As perspectivas para um acordo abrangente são sombrias, com ambos os lados mantendo posições firmes.
A pressão sobre o governo israelense aumenta, especialmente após a divulgação de vídeos de reféns em condições precárias. Enquanto isso, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e Trump trabalham em uma nova proposta que pode incluir um ultimato ao Hamas. A situação continua tensa, com a possibilidade de um prolongamento do conflito se as negociações não avançarem.
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