Israel considera ocupação total de Gaza após controlar 75% do enclave
Netanyahu enfrenta resistência interna ao discutir ocupação total de Gaza, enquanto a crise humanitária se agrava e reféns estão em risco

Tanque israelense e outros veículos militares se preparam enquanto os palestinos fogem de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza (Foto: Mahmud Hams / AFP)
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, convocou seu gabinete de segurança para uma reunião nesta quinta-feira, 19 de outubro de 2023, com o objetivo de discutir a ocupação total da Faixa de Gaza. A proposta surge após o ataque do Hamas em 7 de outubro, que resultou em 1.200 mortes israelenses e na captura de 251 reféns.
Durante a reunião, espera-se que a maioria dos ministros apoie o plano de Netanyahu, que visa destruir o Hamas e libertar os reféns. No entanto, a proposta enfrenta resistência interna, especialmente do chefe do Estado-Maior, Eyal Zamir, que alertou sobre os riscos para os reféns e a população civil. Zamir descreveu a ocupação total como uma "armadilha" e enfatizou que a segurança dos reféns deve ser a prioridade.
Atualmente, as Forças Armadas de Israel (IDF) controlam cerca de 75% de Gaza, onde a população enfrenta uma grave crise humanitária. A ONU já reportou que 61.158 palestinos morreram desde o início do conflito, e a situação se agrava com o aumento do deslocamento forçado e a escassez de alimentos. A proposta de ocupação total inclui o controle de Gaza City e a relocação de seus 1 milhão de habitantes para o sul.
A pressão sobre o governo israelense aumenta, com cerca de 600 ex-altos funcionários de segurança pedindo o fim da guerra. Pesquisas recentes indicam que a maioria dos israelenses prefere um acordo que encerre o conflito, mesmo que isso signifique deixar o Hamas no poder. As famílias dos reféns expressam preocupação de que a ocupação total possa resultar em represálias contra seus entes queridos.
A situação humanitária em Gaza é crítica, com a ONU alertando sobre mortes por fome e desnutrição. A distribuição de ajuda humanitária tem sido criticada por sua desorganização, e a necessidade de deslocamento em condições perigosas agrava o sofrimento da população.
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