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10 de mai 2025

Metrô de São Paulo adia instalação de barras de segurança após acidente fatal na linha 5-lilás

Morte de passageiro no Metrô de São Paulo reacende críticas à falta de segurança nas plataformas, apesar de pedidos de instalação de barras desde 2023.

Foto:Reprodução

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O Metrô de São Paulo, sob a gestão do governador Tarcísio de Freitas, postergou a instalação de barras de segurança nas plataformas, mesmo após acidentes com passageiros. Na terça-feira, 6 de maio, Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, de 35 anos, morreu ao ficar preso entre as portas do trem e da plataforma na estação Campo Limpo, da linha 5-lilás.

A concessionária ViaMobilidade, responsável pela linha, solicitou a instalação dos equipamentos de segurança desde 2023. Documentos obtidos pela Rede Globo e confirmados pela Folha mostram que, no ano passado, dois passageiros já haviam enfrentado situações semelhantes nas estações Giovanni Gronchi e Campo Limpo. Em 2022, um acidente ocorreu na estação Santa Cruz, e em 2021, na Chácara Klabin, mas sem vítimas fatais.

Solicitações e Reuniões

Em novembro de 2023, a ViaMobilidade agendou uma reunião para discutir soluções com representantes da Secretaria de Parcerias e Investimentos e do Metrô, mas os representantes do Metrô não compareceram. A proposta incluía a instalação de barras de borracha que acionam um detector ao encontrar obstáculos, evitando que passageiros fiquem presos.

O Metrô alegou que aguardava a solução da empresa fornecedora das portas de plataforma e dos trens. O equipamento só seria recebido em junho de 2024, e o prazo para a instalação foi prorrogado para outubro. Um funcionário do Metrô informou que as portas de plataforma foram desenvolvidas para prevenir suicídios e quedas acidentais, sendo uma inovação nas linhas mais recentes.

Medidas Emergenciais

Após o acidente, o Metrô anunciou a abertura de uma sindicância para investigar os fatos e expressou solidariedade à família de Lourivaldo Nepomuceno. A companhia também se comprometeu a instalar, em até 90 dias, barreiras físicas do tipo gap filler nas 17 estações da linha, com o objetivo de reduzir a distância entre as portas de plataforma e os trens.

A ViaMobilidade afirmou que a linha lilás já possui um sistema de sensores para impedir que os trens partam com as portas abertas. No entanto, reconheceu que não há sensores no espaço entre as portas do trem e da plataforma, onde o passageiro ficou preso.

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