Altman planeja investir em tecnologia de implantes cerebrais para o futuro
Merge Labs busca US$ 250 milhões para desenvolver implantes cerebrais com modificação genética e ultrassom, atraindo interesse de Sam Altman

Sam Altman quer apoiar empresa que está explorando a ideia de modificar geneticamente células do cérebro para criar implantes mais eficazes (Foto: Bloomberg)
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A Merge Labs, uma startup focada em chips cerebrais, está explorando a modificação genética de células cerebrais para desenvolver implantes mais eficazes. A empresa, que atraiu a atenção de Sam Altman, cofundador da OpenAI, planeja usar terapia gênica e ultrassom para essa inovação. Fontes próximas ao projeto revelaram que um dispositivo de ultrassom seria implantado no crânio para monitorar e modular a atividade das células alteradas.
Durante um evento em São Francisco, Altman comentou sobre a possibilidade de um acordo com a Merge Labs, expressando interesse em conectar-se diretamente com o ChatGPT. A Merge Labs é a mais recente aposta de Altman no competitivo setor de interfaces cérebro-computador, onde também atua a Neuralink, de Elon Musk. Enquanto a Neuralink desenvolve implantes que se comunicam com o cérebro por sinais elétricos, a Merge Labs busca uma abordagem diferente, utilizando ultrassom.
A empresa está em busca de US$ 250 milhões em financiamento, com uma avaliação estimada em US$ 850 milhões. Grande parte desse investimento pode vir da equipe de empreendimentos da OpenAI. Embora Altman não invista pessoalmente na Merge Labs, ele já fez aportes na Neuralink. A combinação de terapia gênica e ultrassom, conhecida como sonogenética, pode levar anos para se concretizar, mas já apresenta resultados promissores em estudos.
Outras empresas também estão explorando o uso de ultrassom para tratar distúrbios mentais. A Nudge, cofundada por Fred Ehrsam, levantou recentemente US$ 100 milhões para desenvolver um capacete que emite ultrassom no cérebro. O cofundador do LinkedIn, Reid Hoffman, lidera uma rodada de US$ 12 milhões em uma iniciativa semelhante. A crescente atenção para tecnologias não invasivas reflete o otimismo do setor em relação ao tratamento de condições de saúde mental.
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