15 de ago 2025
Máquinas desenvolvem instinto materno e transformam a relação com os humanos
Geoffrey Hinton sugere que IAs desenvolvam empatia para garantir uma relação segura e colaborativa com os humanos, evitando riscos de autossobrevivência.

Em vez de IA submissa, uma IA com instinto materno: essa é a proposta do cientista Geoffrey Hinton para a convivência futura entre humanos e máquinas (Foto: Alvaro Leme/ GPT Imagens/Reprodução)
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Geoffrey Hinton, conhecido como "Padrinho da IA", apresentou uma proposta inovadora em uma conferência em Las Vegas, sugerindo que as inteligências artificiais (IAs) desenvolvam empatia e instintos de cuidado. Essa abordagem visa evitar uma relação de submissão entre humanos e máquinas, que poderia resultar em riscos de autossobrevivência para a humanidade.
Hinton, que tem mais de 50 anos de experiência em pesquisa em inteligência artificial, destacou que a dinâmica entre um bebê e sua mãe, onde a mãe desenvolve instintos naturais de proteção, poderia ser um modelo para a interação com as IAs. Ele argumenta que, ao invés de apenas obedecer comandos, as máquinas deveriam se preocupar genuinamente com o bem-estar humano. Essa mudança de paradigma poderia servir como uma salvaguarda contra cenários distópicos, onde as máquinas buscam a supremacia.
O cientista já havia alertado sobre os riscos associados ao avanço da IA, estimando que há entre 10% e 20% de chance de que as IAs possam exterminar os humanos. A proposta de Hinton, embora ainda sem métodos técnicos para sua implementação, busca transformar a relação entre humanos e máquinas em algo mais colaborativo e seguro. Essa visão, que mistura ciência e uma perspectiva quase poética sobre a natureza humana, pode ser uma resposta necessária aos desafios que a tecnologia apresenta.
Tags: #catolicismo #relações internacionais #saúde mental #inteligência artificial #futuro #bigtechs
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