Economia

Inadimplência de aluguel aumenta em abril, mas permanece abaixo dos níveis de 2024

A inadimplência no pagamento de aluguéis no Brasil subiu para 3,15% em abril, com o Nordeste liderando as taxas. A situação econômica continua desafiadora.

Foto:Reprodução

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A inadimplência no pagamento de aluguéis no Brasil registrou um aumento em abril, alcançando 3,15%, conforme dados do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica. O índice subiu em relação a março, que havia atingido 3,09%, o menor nível em 20 meses. Apesar do crescimento, a taxa permanece abaixo do patamar de 3,86% registrado no mesmo mês de 2024, refletindo uma retração de 0,71 ponto percentual em um ano.

O diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, Manoel Gonçalves, aponta que essa oscilação é um reflexo do cenário econômico desafiador. Ele destaca que, embora os brasileiros estejam enfrentando dificuldades, muitos ainda tentam manter suas contas em dia. Contudo, as projeções de alta da inflação e dos juros podem impactar a inadimplência locatícia e o endividamento nos próximos meses.

Regionalização da Inadimplência

A região Nordeste liderou a inadimplência em abril, com uma taxa de 4,55%, superando o Norte, que registrou 4,45%. O Centro-Oeste ficou em 3,12%, enquanto Sudeste e Sul apresentaram os menores índices, com 2,94% e 2,50%, respectivamente. No Nordeste, a taxa subiu 0,04 ponto percentual em relação a março.

Entre os imóveis residenciais, os contratos com aluguéis acima de R$ 13 mil apresentaram a maior inadimplência, atingindo 5,42%. Em contrapartida, a faixa de R$ 2 mil a R$ 5 mil teve o menor índice, com 1,80%. No segmento comercial, os imóveis com aluguéis de até R$ 1 mil concentraram a maior taxa de inadimplência, chegando a 6,87%.

Análise por Tipo de Imóvel

A inadimplência de apartamentos recuou para 2,08% em abril, enquanto a taxa de casas subiu de 3,44% para 3,48%. O segmento comercial também apresentou aumento, com a inadimplência passando de 4,12% para 4,33%. Esses dados indicam um cenário de instabilidade que pode exigir atenção redobrada por parte dos locadores e inquilinos.

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