Economia

Ambientalistas defendem viés econômico e novo enfoque na agenda climática

Brasil busca reverter a escassez em finanças climáticas, destacando seu potencial em energia renovável e bioeconomia para atrair investimentos.

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Durante o II Fórum de Finanças Climáticas e de Natureza, realizado no Rio de Janeiro, especialistas destacaram a urgência de transformar a narrativa sobre a agenda climática no Brasil. Renata Piazzon, diretora-geral da ONG Arapyaú, afirmou que é necessário mover a discussão da escassez para o desenvolvimento econômico. Segundo ela, o Brasil possui um potencial significativo em energia renovável, bioeconomia e agricultura regenerativa, que deve ser apresentado para atrair mais investimentos.

Piazzon ressaltou que, embora US$ 10 bilhões sejam destinados anualmente a iniciativas de mitigação climática, apenas US$ 100 milhões chegam ao Brasil. O foco deve ser em como tornar a agenda climática mais competitiva e economicamente viável. Marcelo Arruda, head de sustentabilidade da Itausa, complementou que o Brasil deve usar seu clima favorável como um aliado para fortalecer a economia local.

Desafios e Oportunidades

O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, destacou a importância das negociações financeiras, enfatizando a necessidade de arrecadar US$ 1,3 trilhão por ano para mitigar os efeitos da mudança climática. Ele mencionou que a COP30, marcada para novembro em Belém, deve abordar a implementação de soluções práticas, além da elaboração de textos.

A diretora-executiva da conferência, Ana Toni, afirmou que o fórum está discutindo temas cruciais para a COP30, buscando caminhos para o financiamento climático. Lago também apontou que a questão financeira continua sendo um desafio desde a Rio92, exigindo inovação e dinamismo por parte dos países em desenvolvimento. A participação do setor privado será fundamental para o sucesso das iniciativas climáticas no Brasil.

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