Economia

Empresas apostam em tecnologia e pesquisa para descarbonização na COP30

Votorantim implanta centros de biodiversidade e destaca pesquisa florestal como chave para o crescimento econômico do Brasil.

Empresas apresentam ações visando uma produção de baixo carbono (Foto: MarceloTHEOBALD)

Empresas apresentam ações visando uma produção de baixo carbono (Foto: MarceloTHEOBALD)

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A Votorantim anunciou a criação de dois centros de biodiversidade durante o seminário "COP30 Transição Energética e Mercado de Carbono", realizado nesta quarta-feira. O evento, promovido pelos jornais Valor Econômico, O GLOBO e a rádio CBN, destacou a importância da pesquisa em florestas para o crescimento do PIB brasileiro.

O diretor da Reservas Votorantim, David Canassa, enfatizou que a conservação das florestas é crucial para a economia. Ele apontou que as taxas de crescimento das árvores nativas no Brasil permanecem estagnadas devido à falta de pesquisa. Os centros, localizados na Mata Atlântica e no Serrado, visam desenvolver espécies e aprimorar técnicas de plantio. "Plantar árvore não é só jogar semente, é como fazer agricultura de precisão", afirmou Canassa.

Iniciativas de Descarbonização

Durante o painel, Canassa destacou que o plantio de florestas ajuda na mitigação das mudanças climáticas e na conservação da biodiversidade. Ele ressaltou que o estoque de carbono presente nas florestas é vital, pois abriga uma diversidade ainda não totalmente estudada. O evento também contou com a participação de Rafael Bittar, vice-presidente técnico da Vale, que falou sobre investimentos em biocombustíveis e tecnologias de descarbonização.

Bittar revelou que 25% do fundo de pesquisa da Vale é direcionado a iniciativas de descarbonização. Ele destacou a importância de desenvolver soluções que mantenham a competitividade da empresa. Aspen Andersen, da Vibra, comentou sobre o lançamento do querosene de aviação sustentável, que já está disponível no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. O combustível pode reduzir as emissões em até 80%.

Desafios e Oportunidades

O analista sênior do CPI/PUC-Rio, Gustavo Pinto, abordou as incertezas geradas pelo aquecimento global e como isso afeta as ações das empresas. Ele observou que as organizações têm adotado mais medidas de mitigação do que de adaptação, buscando se proteger contra riscos conhecidos. Pinto destacou que a adaptação a novos cenários é um desafio complexo, mas necessário para o futuro.

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