01 de jul 2025
Brookfield avança na aquisição do icônico edifício Aqwa no Porto do Rio
Brookfield aguarda aprovação da Caixa para adquirir o Aqwa Corporate, um ícone da revitalização portuária do Rio, por mais de R$ 500 milhões.

Prédio Aqwa Corporate, na região do Porto Maravilha (Foto: Brenno Carvalho, Agência O Globo)
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Depois de adquirir 97% das unidades do Edifício A Noite, a canadense Brookfield está em fase final de negociações para a compra do Aqwa Corporate, um prédio icônico na zona portuária do Rio de Janeiro. O valor da transação é estimado em mais de meio bilhão de reais e aguarda apenas a aprovação da Caixa Econômica Federal, que possui 22% do imóvel.
O Aqwa Corporate, inaugurado em 2017, é um projeto assinado pelo renomado arquiteto Norman Foster e foi um dos pilares da revitalização da região. A Tishman Speyer, empresa americana que detém 78% do prédio, é a responsável pela venda. O restante da participação pertence ao fundo imobiliário Porto Maravilha, gerido pela Caixa. A expectativa é que a venda seja finalizada até o final do mês.
O edifício, que possui 68,2 mil metros quadrados de área privativa e 19 andares, enfrenta uma vacância de 26%, com aluguel médio de R$ 120 por metro quadrado. Apesar de ter enfrentado dificuldades devido à crise da operação Lava Jato, o Aqwa Corporate conseguiu atrair inquilinos como a Caixa Econômica e a Enel.
Contexto do Mercado Imobiliário
A Brookfield tem se destacado no mercado imobiliário carioca, realizando transações significativas. No ano passado, a empresa vendeu sua participação de 46% no shopping Rio Sul por R$ 1,1 bilhão e adquiriu o Edifício A Noite, uma das principais apostas na revitalização da zona portuária. Além disso, a companhia já havia comprado o histórico Edifício Manchete e a torre Ventura, totalizando 12 prédios em uma transação de R$ 5,9 bilhões.
A Tishman Speyer, por sua vez, também tem um histórico de vendas na região, incluindo a Port Corporate Tower, vendida ao Bradesco Seguros em 2018. O Aqwa Corporate, embora tenha um potencial elevado, ainda não conseguiu realizar as expansões planejadas devido à vacância na área, que foi acentuada pela pandemia.
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