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24 de abr 2025

Probióticos para a pele: avanços promissores no tratamento de doenças cutâneas

Pesquisas recentes indicam que probióticos tópicos, como Staphylococcus hominis, podem aliviar doenças de pele, mas eficácia de produtos comerciais é incerta.

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Pesquisas recentes indicam que probióticos tópicos, como a bactéria Staphylococcus hominis, podem ser eficazes no tratamento de doenças de pele, como o eczema. Esses microrganismos benéficos ajudam a manter a saúde da pele, mas a eficácia de produtos comerciais ainda é debatida.

O microbioma da pele, composto por bactérias benéficas, protege contra infecções e auxilia na cicatrização. O uso de probióticos para a pele não é novo; desde 1912, cientistas tentam melhorar condições como acne e dermatite com a aplicação de bactérias. Atualmente, diversas empresas oferecem produtos que prometem reequilibrar o microbioma da pele.

Entretanto, muitos desses produtos não contêm bactérias vivas. Richard Gallo, dermatologista da Universidade da Califórnia em San Diego, explica que as regras para cosméticos são menos rigorosas que para medicamentos, dificultando a verificação da eficácia dos produtos. A maioria dos itens rotulados como probióticos contém prebióticos ou posbióticos, que alimentam as bactérias benéficas.

Estudos promissores têm mostrado que a S. hominis pode reduzir a colonização por S. aureus, uma bactéria patogênica associada ao eczema. Em um estudo de 2021, a aplicação de um creme com S. hominis em pacientes com dermatite atópica resultou em diminuição significativa da vermelhidão e coceira. Gallo está conduzindo um novo estudo para avaliar a eficácia do tratamento em um período mais longo.

Outros pesquisadores também têm explorado o uso de probióticos para tratar acne e outras condições de pele. Ensaios clínicos mostraram que cremes com diferentes cepas bacterianas podem reduzir os sintomas de doenças inflamatórias da pele. Apesar dos resultados promissores, Gallo ressalta que mais pesquisas são necessárias para confirmar a eficácia desses tratamentos.

Para quem busca melhorar a saúde da pele sem doenças específicas, a evidência sobre os benefícios dos cremes probióticos é limitada. Gallo recomenda cuidados básicos com a pele, como hidratação e proteção contra raios UV, para promover um ambiente saudável para as bactérias benéficas.

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