EspiritualidadeEconomia

07 de ago 2025

Tarifas de Trump criam novas oportunidades comerciais para a América Latina, diz Cepal

A Cepal destaca crescimento de 2,2% nas exportações da América Latina em 2025, impulsionado por agronegócio e produtos primários, apesar das tarifas dos EUA

Para o secretário executivo da comissão, José Manuel Salazar-Xirinachs, apesar do impacto para países como o Brasil, região pode avançar no agronegócio, em têxteis, vestuário e mineração (Foto: Yuri Gripas/Abaca/Bloomberg)

Para o secretário executivo da comissão, José Manuel Salazar-Xirinachs, apesar do impacto para países como o Brasil, região pode avançar no agronegócio, em têxteis, vestuário e mineração (Foto: Yuri Gripas/Abaca/Bloomberg)

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A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) anunciou novas oportunidades de exportação para a região, mesmo diante das tarifas impostas pelos Estados Unidos. O secretário executivo, José Manuel Salazar-Xirinachs, destacou que, apesar das condições tarifárias atuais, a competitividade da América Latina se mantém superior à de outros parceiros comerciais dos EUA, como China e Japão.

As exportações latino-americanas, que incluem principalmente hidrocarbonetos e produtos primários, não foram tão severamente afetadas pelas tarifas. Salazar-Xirinachs mencionou que produtos como catodos de cobre do Chile estão isentos de aumentos tarifários. Ele acredita que o agronegócio, incluindo café, camarão e vinho, além de têxteis e mineração, são áreas promissoras para crescimento.

A Cepal prevê um crescimento de 2,2% para a região em 2025, com a América do Sul, em particular, projetando um aumento de 2,7%, impulsionado por países como Argentina e Equador. O impacto das tarifas de 50% sobre o Brasil será sentido principalmente nas exportações agrícolas, afetando produtos como café e carne bovina.

Além do Brasil, o México também enfrentará tarifas de 25% sobre produtos não incluídos no T-MEC. Outros países latino-americanos, como Nicarágua e Bolívia, estão sujeitos a tarifas que variam de 15% a 18%. A análise da Cepal sugere que, apesar dos desafios, a região pode se beneficiar de sua posição competitiva no mercado americano.

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