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13 de ago 2025

Tarifas de Trump podem gerar perda de 726,7 mil empregos e afetar benefícios sociais

Estudo aponta que tarifas dos EUA podem gerar perda de 700,7 mil empregos no Brasil e impactar arrecadação e PIB nacional

Tarifaço de Trump deve impactar 700,7 mil empregos no Brasil, diz Dieese (Foto: Gabriel Cabral/Folhapress)

Tarifaço de Trump deve impactar 700,7 mil empregos no Brasil, diz Dieese (Foto: Gabriel Cabral/Folhapress)

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O impacto das tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos, durante a presidência de Donald Trump, pode resultar na perda de 700,7 mil empregos no Brasil. Um estudo do Dieese, apresentado por centrais sindicais, revela que essas tarifas afetam diretamente a arrecadação da Previdência Social e o pagamento do FGTS. O levantamento aponta uma queda de R$ 11,01 bilhões na arrecadação de impostos e de R$ 14,33 bilhões na massa salarial, além de um impacto negativo de 0,37% no PIB.

Os setores mais vulneráveis incluem serviços, indústria de transformação, comércio, agropecuária e construção. A análise do Dieese, que abrange cerca de 3.000 empresas exportadoras para os EUA, sugere que as consequências podem ser irreversíveis, ao contrário de um estudo do Cedepar, que prevê um impacto menor e uma realocação comercial mais rápida.

Medidas e Reações

Em resposta à situação, o governo brasileiro busca alternativas para mitigar os danos. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou que o Brasil é atualmente menos dependente dos EUA do que em anos anteriores, com apenas 12% das exportações destinadas ao país, comparado a 25% em 2003. Marinho também mencionou a abertura de 397 novos mercados para produtos brasileiros nos últimos dois anos.

As centrais sindicais, preocupadas com a situação, firmaram um pacto de união para monitorar as empresas afetadas. Um site foi criado para que os sindicatos atualizem informações sobre negociações coletivas, que ocorrem principalmente entre setembro e novembro. Sergio Nobre, presidente da CUT, enfatizou a urgência dessas negociações, enquanto Ricardo Patah, da UGT, expressou preocupação com o setor de comércio, especialmente em municípios menores.

Perspectivas Futuras

O estudo do Dieese também alerta para a precarização do trabalho, especialmente no segmento de frutas, onde muitos trabalhadores estão na informalidade. O governo está considerando medidas para facilitar a manutenção de empregos, priorizando o mercado interno, como a venda em licitações para merenda escolar e sistemas carcerários. As negociações coletivas poderão utilizar instrumentos de proteção do emprego já previstos na CLT, como o lay-off.

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