Política

Ministério dos Direitos Humanos busca identificar desaparecidos políticos no Rio

Equipes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania realizam nesta quarta feira (21) uma visita ao Cemitério de Ricardo de Albuquerque, no Rio de Janeiro, para investigar restos mortais de quinze desaparecidos políticos da Ditadura Militar. A ação, parte de um esforço iniciado em 2017, busca identificar locais de sepultamento de vítimas do regime militar e coletar material para exames de DNA. O cemitério abriga o Monumento Tortura Nunca Mais, que marca uma vala comum com ossadas de vítimas misturadas a restos de mais de duas mil pessoas sepultadas como indigentes nos anos 1970. A visita é uma iniciativa da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), reinstalada em 2024. Na quinta feira (22), uma audiência pública no Auditório do Arquivo Nacional promoverá um diálogo entre a sociedade civil e autoridades sobre os trabalhos da comissão. A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, participará da entrega de certidões de óbito retificadas a parentes de vítimas. A 4ª Reunião Ordinária da CEMDP ocorrerá na sexta feira (23) no mesmo local. A busca por justiça e memória continua a ser uma prioridade para o governo.

Foto:Reprodução

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Está agendada para esta quarta-feira (21) a visita de equipes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania ao Cemitério de Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A ação visa diagnosticar as condições de restos mortais de 15 desaparecidos políticos da Ditadura Militar, coletando material para exames de DNA.

A diligência faz parte de um esforço contínuo iniciado em 2017, que busca identificar locais de sepultamento de vítimas do regime militar. A equipe, composta por membros da Equipe de Identificação de Mortos e Desaparecidos Políticos (EIMDP) e da Coordenação-Geral de Políticas de Memória e Verdade, realizará um levantamento detalhado no cemitério, que é considerado um local prioritário devido à sua ligação com o período de repressão.

No cemitério, encontra-se o Monumento Tortura Nunca Mais, erguido sobre uma vala que continha ossadas de vítimas, misturadas a restos de mais de 2 mil pessoas sepultadas como indigentes nos anos 1970. A visita ao cemitério é parte de uma agenda mais ampla da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), reinstalada em 2024.

Na quinta-feira (22), uma audiência pública será realizada no Auditório do Arquivo Nacional, promovendo um diálogo entre a sociedade civil e autoridades sobre os trabalhos da comissão. O plano de atividades a partir das constatações obtidas nas diligências em Ricardo de Albuquerque também será discutido. A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, participará da cerimônia de entrega de certidões de óbito retificadas a parentes de vítimas da Ditadura. Na sexta-feira (23), ocorrerá a 4ª Reunião Ordinária da CEMDP, também no Arquivo Nacional.

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