29 de jun 2025

O Globo
Fonte
Política

Disputa acirrada por recursos financeiros movimenta o cenário econômico nacional

Governo tenta reverter derrota no Congresso sobre aumento do IOF, enquanto STF pode intensificar a tensão entre os poderes.

Ministro Alexandre de Moraes fica com a relatoria da disputa do aumento do IOF (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

Ministro Alexandre de Moraes fica com a relatoria da disputa do aumento do IOF (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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O governo brasileiro enfrenta uma crise institucional após o Congresso derrubar um aumento do IOF. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, sugeriu que Alexandre de Moraes assuma a relatoria do caso, o que pode intensificar a disputa entre os poderes. O governo busca um argumento de força para negociar com o Congresso, que pode retaliar se perder no tribunal.

A decisão do Congresso, que reflete a falta de base parlamentar do governo, foi um golpe significativo. O recurso ao STF é uma tentativa de reverter essa derrota e pode servir como um trunfo nas negociações com os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre. Contudo, é improvável que o Congresso volte atrás, dada a forma como a derrubada foi articulada.

Implicações Políticas

O STF, ao assumir a relatoria, pode se tornar um ator central na disputa política. Embora tecnicamente o governo tenha respaldo, a decisão contra o Congresso pode gerar um clima de retaliação. Se o Congresso perder, pode adiar decisões sobre benefícios fiscais, como o aumento do desconto do Imposto de Renda para os que ganham até R$ 5 mil mensais.

A situação é complexa, pois o governo não tem força política para vencer essa batalha. Muitos deputados já estão focados nas eleições de 2026 e buscam enfraquecer o governo. Além disso, o governo enfrenta críticas sobre seu aumento de gastos e a falta de cortes necessários, o que complica ainda mais a relação com o Congresso.

Cenário Futuro

A atuação do Congresso parece mais voltada para interesses próprios do que para o bem-estar da população. O governo terá que contingenciar verbas e lidar com novas derrotas. A narrativa política se intensificará, com o PT posicionando-se como defensor dos pobres contra os interesses dos ricos. Essa disputa será crucial nas campanhas eleitorais futuras, refletindo a fragilidade do governo atual e a resistência do Congresso.

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