23 de mai 2025


África do Sul revela que a maioria das vítimas de crimes é negra, desmentindo mitos
Ministro da Polícia da África do Sul, Senzo Mchunu, desmente alegações de genocídio contra brancos, revelando dados alarmantes sobre a violência.
Foto:Reprodução
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O ministro da Polícia da África do Sul, Senzo Mchunu, apresentou dados que refutam as alegações de genocídio contra brancos no país, especialmente em relação a fazendeiros. Durante uma coletiva, Mchunu destacou que, entre janeiro e março de 2025, cinco das seis vítimas de homicídios em fazendas eram negras. A única vítima branca era um morador de uma propriedade rural.
Essas declarações surgem após uma reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, na qual Trump afirmou que fazendeiros brancos estão sendo perseguidos e assassinados. Mchunu enfatizou que a narrativa de genocídio é infundada e distorcida, ressaltando que a maioria das vítimas de homicídios no país são homens jovens negros em áreas urbanas.
Dados sobre Violência
Os dados apresentados por Mchunu revelam que, no trimestre anterior, de outubro a dezembro de 2024, apenas um dos 12 assassinatos em fazendas envolveu um proprietário branco. O ministro também mencionou que a violência é um problema generalizado na África do Sul, afetando todas as camadas da sociedade. Ele rejeitou as alegações de expropriação de terras feitas por Trump, afirmando que nenhuma propriedade foi confiscada até o momento sob a nova legislação que permite a desapropriação sem compensação.
A discussão entre os líderes dos dois países reflete um histórico complicado nas relações entre os Estados Unidos e a África do Sul. Trump, que já ofereceu asilo a quase 60 Afrikaners, tem apoiadores que defendem a narrativa do genocídio. Mchunu, por sua vez, reafirmou que a Constituição sul-africana protege a propriedade de todos os cidadãos, independentemente de sua etnia.
Repercussões Internacionais
As alegações de genocídio têm atraído a atenção de grupos de direita nos Estados Unidos. Um juiz sul-africano já havia classificado essas alegações como "claramente imaginadas" em um caso envolvendo doações a grupos supremacistas brancos. A tensão entre os dois países aumentou desde a posse de Trump, que cortou ajuda e expulsou o embaixador sul-africano.
Mchunu concluiu sua coletiva reafirmando que a narrativa de genocídio não tem fundamento e que a violência no país deve ser abordada de maneira mais equilibrada, sem distorções que possam prejudicar a imagem da África do Sul no cenário internacional.
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