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Brasil e EUA realizam manobra militar na Guiana em alerta à Venezuela sobre Essequibo

Guiana enfrenta tensão territorial com a Venezuela em meio a eleições e exercícios militares internacionais, destacando a disputa pelo Essequibo.

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Neste domingo, a Guiana realiza eleições no recém-criado estado da Guiana Essequiba, enquanto forças armadas de sete países, incluindo Brasil e EUA, participam de um exercício militar em Georgetown. A manobra, embora focada em desastres naturais, é vista como uma resposta às ameaças venezuelanas.

A criação do estado da Guiana Essequiba ocorreu após um referendo na Venezuela, onde a população aprovou a incorporação do território, que abrange 160 mil quilômetros quadrados. O presidente Nicolás Maduro anunciou um novo mapa do país, incluindo a área, e concedeu licenças para exploração de petróleo na região. No entanto, os 125 mil habitantes do Essequibo, todos cidadãos guianenses, não participarão da votação.

A tensão na região aumentou com relatos de ataques de gangues venezuelanas a soldados guianenses. Em fevereiro, seis militares foram feridos em um ataque no Rio Cuyuni, e em maio, houve mais três incidentes, embora a Venezuela tenha negado envolvimento. A disputa territorial remonta ao século XIX e se intensificou após a descoberta de petróleo pela ExxonMobil em 2015.

Exercício Militar e Mensagem Diplomática

O exercício militar, conhecido como Mecodex, foi anunciado em maio de 2022, após a promulgação da Lei Orgânica para a Defesa da Guiana Essequiba. Especialistas afirmam que a manobra serve como um ato de diplomacia de defesa, enviando uma mensagem clara ao governo venezuelano sobre as consequências de qualquer agressão.

O presidente da Guiana, Irfaan Ali, classificou as eleições venezuelanas como uma "ameaça". As votações ocorrem um dia antes da comemoração da independência da Guiana e envolvem apenas duas paróquias da parte venezuelana do novo estado. A participação é restrita a áreas que incluem municípios próximos à fronteira.

A Corte Internacional de Justiça pediu à Venezuela que não realizasse as eleições no território em disputa, mas não há indícios de que Maduro acate a solicitação. A situação continua a ser monitorada de perto, com a Guiana dependendo do apoio internacional para garantir sua integridade territorial.

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