Política

Ex-primeiro-ministro de Israel critica guerra em Gaza como crime de guerra

Ehud Olmert critica Netanyahu por ações militares em Gaza, chamando as de "cruéis e criminosas", enquanto a pressão por um cessar fogo aumenta.

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Ehud Olmert critica governo de Netanyahu em meio ao conflito com Hamas

O ex-primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, fez duras críticas ao governo de Benjamin Netanyahu, afirmando que não consegue mais defender o país contra as acusações de crimes de guerra. Em um artigo publicado no jornal Haaretz, Olmert destacou o bloqueio humanitário em Gaza e o aumento do número de palestinos mortos, questionando: "O que é isso, senão um crime de guerra?"

Desde o início do conflito, mais de 54 mil palestinos foram mortos, incluindo 28 mil mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Olmert, que já defendeu Israel em fóruns internacionais, agora considera que as ações militares são "indiscriminadas, ilimitadas, cruéis e criminosas". Ele criticou especialmente os membros da extrema direita do governo, como Itamar Ben Gvir e Bezalel Smotrich.

Críticas à condução da guerra

Olmert, que foi primeiro-ministro entre 2006 e 2009, expressou sua frustração com a continuidade da guerra, que ele acredita que deveria ter terminado há um ano. Ele ressaltou a necessidade de proteger civis em Gaza e afirmou que as operações militares atuais não servem aos interesses de Israel. "Precisamos garantir que pessoas não envolvidas em Gaza não sejam feridas", disse.

A insatisfação com o governo de Netanyahu é crescente entre os israelenses. Pesquisas indicam que a maioria da população apoia um acordo de cessar-fogo que inclua a liberação de 58 reféns ainda em Gaza. Apesar disso, Netanyahu mantém sua posição de continuar a ofensiva militar até a derrota do Hamas.

Esperança em Trump

Olmert também mencionou a possibilidade de que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, possa influenciar Netanyahu a encerrar a guerra. Ele acredita que Trump é uma das poucas figuras capazes de forçar o primeiro-ministro a reconhecer a realidade moral das ações do governo. "Ele é talvez a única pessoa que pode fazer Netanyahu encarar a realidade", afirmou Olmert.

A situação em Gaza continua crítica, com a comunidade internacional observando atentamente as ações de Israel e as consequências humanitárias do conflito.

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