Política

Israel é acusado de 'crimes de guerra' contra palestinos por ex-primeiro-ministro

Ex primeiro ministro Ehud Olmert denuncia crimes de guerra em Gaza e critica plano de deportação de palestinos, gerando reações no governo israelense.

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TEL-AVIV - O ex-primeiro-ministro de Israel Ehud Olmert criticou a atual guerra em Gaza, afirmando que o país está “cometendo crimes de guerra” contra os palestinos. Em um artigo publicado no jornal Haaretz, Olmert destacou que milhares de civis palestinos estão morrendo devido às ações do governo liderado por Binyamin Netanyahu. Ele é o primeiro ex-chefe de governo israelense a se manifestar publicamente contra o conflito.

Olmert, que ocupou o cargo entre 2006 e 2009, descreveu a guerra como uma “matança indiscriminada” e afirmou que as vítimas palestinas estão atingindo “proporções monstruosas”. Desde o início do conflito em 7 de outubro, após os ataques do Hamas, cerca de 50 mil palestinos foram relatados como mortos, enquanto 1,2 mil israelenses também perderam a vida.

Críticas ao Governo

O ex-primeiro-ministro considerou que o governo israelense está travando uma guerra sem propósito e sem planejamento claro. Ele mencionou que, anteriormente, acreditava que as ações de Israel eram justas, mas agora não pode mais sustentar essa posição. Olmert afirmou que a guerra se transformou em um “conflito político privado”.

As declarações de Olmert surgem em meio à aprovação de um plano pelo gabinete de segurança de Israel, que visa ocupar 75% da Faixa de Gaza e destruir sua infraestrutura. Os civis seriam forçados a se concentrar em uma “zona humanitária” em Rafah, no sul de Gaza, e teriam que concordar com uma “saída voluntária” para outro país.

Reações e Implicações

Esse plano, que foi criticado por muitos, inclui a ideia de reassentamento de palestinos em países do leste da África, como Sudão e Somália. Especialistas alertam que a deportação forçada de civis é uma violação do direito internacional e um crime de guerra. As declarações de Olmert foram recebidas com resistência por membros do governo, que defendem a continuidade das operações militares em Gaza.

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