Política

Irã e Israel intensificam tensões após morte de conselheiro do líder supremo

Bombardeio israelense no Irã deixa 80 mortos, incluindo líderes militares. Retaliação iraniana é iminente, enquanto ONU convoca reunião de emergência.

Aiatolá Ali Khamenei fala a militares iranianos em Teerã (Foto: AFP Photo/Ho/Khamenei.ir)

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Um bombardeio israelense realizado na quinta-feira resultou na morte de pelo menos 80 pessoas no Irã, incluindo altos comandantes militares e cientistas nucleares. O ataque, classificado por Israel como um "ataque preventivo", visava o coração do programa nuclear iraniano. Entre os mortos estão o general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, e o general Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária.

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, confirmou as mortes e prometeu retaliação. Para minimizar o impacto na hierarquia militar, o governo iraniano já nomeou novos líderes: o general Abdolrahim Mousavi assumirá o Estado-Maior, enquanto Mohammad Pakpour liderará a Guarda Revolucionária. Khamenei, que controla as Forças Armadas e a política do país, tem um papel central na resposta do Irã.

Além dos altos oficiais, o ataque também vitimou seis cientistas nucleares, conforme relatado pela imprensa estatal. O ex-comandante da Marinha, Ali Shamkhani, também foi uma das vítimas. Khamenei declarou que o regime sionista, ao cometer esse crime, enfrentará um "destino doloroso e amargo".

Reação de Israel e do Irã

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o ataque foi direcionado a alvos que representam uma ameaça existencial ao país. Em resposta, o Irã lançou cerca de cem drones contra Israel, segundo informações do Exército israelense. As Forças de Defesa de Israel mobilizaram 200 aviões de combate para atacar quase cem alvos no Irã, iniciando a operação chamada "Leão em Ascensão".

O governo iraniano considera os ataques israelenses um ato de guerra e reafirmou sua intenção de enriquecer urânio. O Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião de emergência após receber uma carta do Irã denunciando os bombardeios e alertando sobre possíveis retaliações.

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