Saúde

Neurogames ajudam idosos a preservar autonomia diante do declínio cognitivo

Neurogames demonstram eficácia superior em melhorar funções cognitivas e aprendizado em idosos com comprometimento cognitivo leve, segundo estudo.

Foto:Reprodução

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Um estudo recente, publicado na revista GeroScience, revela que neurogames podem melhorar a capacidade funcional e o aprendizado em idosos com comprometimento cognitivo leve (CCL). A pesquisa, conduzida por cientistas brasileiros, destaca que esses jogos digitais superam os convencionais em desempenho.

Os neurogames são atividades mentais projetadas para estimular funções cerebrais como memória e raciocínio. Segundo Rogério Panizzutti, professor do Instituto de Psiquiatria da UFRJ e autor sênior do estudo, esses exercícios são baseados na neuroplasticidade, a capacidade do cérebro de se adaptar e melhorar. O CCL é um estágio crítico, onde a independência funcional é preservada, mas a realização de tarefas cotidianas pode ser comprometida.

O estudo envolveu 66 participantes com mais de 60 anos. Eles foram divididos em dois grupos: um utilizou neurogames e o outro, jogos digitais convencionais. Após 10 horas de intervenção, o grupo que jogou neurogames apresentou uma melhora de 21% na capacidade funcional e 36,75% no aprendizado, conforme medido pela Canadian Occupational Performance Measure (COPM).

Aplicações dos Neurogames

Os neurogames não se limitam a idosos. Cíntia Monteiro Carvalho, primeira autora do estudo, menciona que jovens também podem se beneficiar, especialmente aqueles que se preparam para concursos. Os jogos abordam diversas áreas, como memória e habilidades sociais, adaptando-se ao desempenho do usuário.

A plataforma utilizada, BrainHQ, oferece mais de duas dezenas de exercícios em categorias como atenção e velocidade do cérebro. Embora disponível em português, o acesso é pago. Pesquisadores planejam novas investigações, incluindo a influência de exercícios físicos nos resultados e o uso de estimulação elétrica transcraniana durante os jogos.

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