18 de mai 2025

Plásticos do dia a dia podem prejudicar o sono como a cafeína, revela estudo
Pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia revelaram que produtos químicos em plásticos, como ftalatos e bisfenol, não apenas afetam o sistema endócrino, mas também podem interferir no ritmo circadiano do corpo. O estudo, publicado na revista *Environmental International*, analisou substâncias extraídas de uma sonda de alimentação médica de PVC e de uma bolsa de hidratação de poliuretano. Esses compostos químicos podem atrasar o ritmo circadiano em até 17 minutos, impactando processos fisiológicos e aumentando o risco de distúrbios do sono, obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares. A pesquisa mostrou que os produtos químicos ativam o receptor de adenosina, que regula o estado de alerta e cansaço, podendo causar um descompasso nos sinais que indicam o início do dia. O coautor do estudo, Martin Wagner, enfatizou que uma alteração de apenas 15 minutos no ritmo circadiano pode ter consequências significativas. O próximo passo da pesquisa será investigar os efeitos desses produtos químicos em organismos como os peixes zebra, que compartilham processos fisiológicos semelhantes aos humanos. **Linha fina:** Produtos químicos em plásticos podem atrasar o ritmo circadiano, elevando riscos de distúrbios do sono e doenças.
Foto:Reprodução
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Pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia descobriram que produtos químicos em plásticos podem interferir no ritmo circadiano do corpo, atrasando processos fisiológicos e aumentando o risco de distúrbios do sono e doenças. O estudo, publicado na revista Environmental International, analisou substâncias extraídas de uma sonda de alimentação médica de PVC e de uma bolsa de hidratação de poliuretano.
Os compostos químicos presentes em plásticos, como ftalatos e bisfenol, já eram conhecidos por afetar o sistema endócrino. Agora, a pesquisa revela que esses produtos químicos podem impactar o relógio biológico, semelhante aos efeitos da cafeína. O estudo demonstrou que essas substâncias podem atrasar o ritmo circadiano em até 17 minutos, o que pode levar a problemas como obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.
Os pesquisadores observaram que os produtos químicos ativam o receptor de adenosina, que regula o estado de alerta e o cansaço. Quando ativado por esses compostos, o receptor pode não transmitir corretamente os sinais que indicam o início do dia, resultando em um descompasso nos processos naturais do corpo. Embora o impacto não seja tão forte quanto o da cafeína, sua ação ocorre de forma mais rápida.
O coautor do estudo, Martin Wagner, destacou que mesmo uma mudança de 15 minutos no ritmo circadiano pode ser significativa, dada a rigidez desse relógio biológico. O próximo passo da pesquisa será investigar como esses produtos químicos afetam organismos como os peixes-zebra, que compartilham processos fisiológicos semelhantes aos humanos.
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