Governo intensifica medidas para conter a propagação da gripe aviária

O Brasil registrou em 2023 casos da variante H5N1 do vírus da gripe aviária em aves silvestres, levando ao isolamento de uma granja no Rio Grande do Sul. A medida incluiu o sacrifício de aves para conter a disseminação do vírus, demonstrando a eficácia dos protocolos de contenção.

O H5Nx, identificado em 1996, se espalhou globalmente desde 2005, causando surtos significativos. Em 2022, 146 milhões de aves foram perdidas em 84 países, segundo a Organização Mundial de Saúde Animal. Nos Estados Unidos, a situação foi alarmante, com mais de 169 milhões de aves afetadas e 70 pessoas infectadas.

No Brasil, os primeiros casos da variante H5N1 foram confirmados em maio de 2023, no Espírito Santo e no Rio de Janeiro. Desde então, mais de 2.800 suspeitas de gripe aviária foram investigadas. A confirmação no Rio Grande do Sul gerou alertas nacionais e internacionais, levando a ações rápidas das autoridades.

Protocolos de Contenção

As autoridades implementaram um protocolo rigoroso para identificação e contenção do vírus. Ao surgirem suspeitas, é necessário notificar um serviço veterinário oficial, que deve iniciar a investigação em até 12 horas. Se os exames confirmarem a infecção, um estado de emergência sanitária é declarado na região afetada.

Os produtos da granja isolada foram rastreados e destruídos, evitando a propagação da doença. A transparência das ações das autoridades federais e estaduais tem sido destacada, e o Brasil não registrou casos graves da gripe aviária em duas décadas, sugerindo que os controles sanitários têm sido eficazes.