Saúde

Granjas adotam segurança máxima para prevenir a propagação da gripe aviária

Brasil perde status de livre da gripe aviária após surto em granja no Rio Grande do Sul, com impacto potencial de US$ 1 bilhão nas exportações.

Foto:Reprodução

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O Brasil, maior exportador de frango e ovos do mundo, enfrenta um novo desafio com a confirmação do primeiro foco de gripe aviária em uma granja comercial em Montenegro, no Rio Grande do Sul, em 15 de maio. O surto resultou na perda do status de livre da doença, o que pode acarretar uma perda de US$ 1 bilhão em exportações para mais de 60 países.

As granjas comerciais no Brasil operam sob rigorosas normas de biossegurança, que incluem desinfecção de veículos e protocolos de higiene para trabalhadores. Essas medidas visam proteger a avicultura nacional de doenças como a gripe aviária, que já circula globalmente desde 2006. Apesar do foco identificado, especialistas acreditam que o sistema de defesa agropecuária do país é robusto e eficaz.

Luiz Barrochelo, coordenador de Defesa Agropecuária de São Paulo, afirma que a detecção do vírus em uma granja não compromete a credibilidade do setor. O Brasil já vinha se preparando para o vírus H5N1, especialmente após o surto nas Américas que afetou o mercado de ovos nos Estados Unidos. O país pode recuperar o status de livre da gripe aviária se não houver novos registros em 28 dias.

Medidas de Vigilância

A vigilância é fundamental para evitar a propagação do vírus. O Ministério da Agricultura monitora granjas e realiza coletas de amostras para detectar a presença do H5N1. Desde o início de 2024, foram realizadas cerca de 3 mil ações de fiscalização em São Paulo. As granjas devem seguir normas rigorosas, como cercamento e telamento, para evitar contato com aves silvestres.

A situação atual requer atenção, pois a gripe aviária não representa risco para a saúde humana, mas a transmissão ocorre principalmente entre aqueles que têm contato direto com aves infectadas. O governo está em alerta, analisando casos suspeitos e mantendo protocolos de segurança.

Ana Paula Souza, veterinária da ONG Alianima, destaca a importância de repensar os modelos de produção avícola. A concentração de aves em espaços pequenos pode aumentar a vulnerabilidade a doenças. A prevenção deve incluir práticas que priorizem o bem-estar animal e uma abordagem integrada de biossegurança.

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