28 de jun 2025

A confiança total na liderança da inteligência artificial ainda é um desafio
Eric Boyd, da Microsoft, destaca a transição para agentes autônomos e a construção de confiança em inteligência artificial nas empresas.

Quando confiaremos plenamente na IA para liderar? (Foto: Reprodução)
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Eric Boyd, Vice-Presidente Corporativo da Microsoft, abordou a evolução da confiança em inteligência artificial (IA) durante uma entrevista no evento Microsoft Build. Ele destacou a importância de guardrails e a transição de copilotos para agentes autônomos, enfatizando que a confiança é um fator crítico para a adoção empresarial da tecnologia.
Boyd explicou que a confiança em IA varia conforme o contexto. Em situações de baixo risco, as empresas já estão permitindo que a IA execute tarefas, enquanto em cenários de alto risco, como procedimentos médicos, a supervisão humana continua essencial. Ele mencionou que a Microsoft tem aprendido com as implementações iniciais de agentes, onde a confiança é construída através da eficácia e segurança das operações.
Desafios e Oportunidades
A Microsoft tem investido em ferramentas como o GitHub Copilot, que ajuda desenvolvedores a resolver problemas de código. Boyd compartilhou um exemplo em que um agente automatizou a atualização de um código de Java 8 para Java 17, uma tarefa complexa e tediosa. Ele ressaltou que a IA pode assumir atividades repetitivas, permitindo que os profissionais se concentrem em tarefas mais criativas e estratégicas.
Além disso, Boyd discutiu o conceito de web agentic, que representa uma mudança na forma como interagimos com a internet. Em vez de apenas buscar informações, os usuários poderão solicitar que a IA realize pesquisas e produza relatórios, alterando a dinâmica de consumo de conteúdo online.
O Futuro da IA
O VP da Microsoft também abordou a necessidade de educar tanto crianças quanto empresas sobre o uso seguro e eficaz da IA. Ele acredita que, assim como as calculadoras transformaram a educação matemática, a IA deve ser vista como uma ferramenta que pode melhorar a produtividade. No entanto, ele alertou para a importância de estabelecer limites e diretrizes para o uso dessa tecnologia.
Por fim, Boyd destacou que a adoção de agentes autônomos nas empresas deve ocorrer em um prazo de dois a cinco anos, à medida que as organizações se adaptam e aprendem a utilizar essas ferramentas de forma eficaz. Ele enfatizou que a chave para o sucesso será encontrar um equilíbrio entre inovação e segurança, garantindo que a IA seja utilizada de maneira responsável e produtiva.
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