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10 de abr 2025

Postos de combustíveis podem ser responsabilizados por compra de produtos de devedores contumazes

Postos de combustíveis podem ser responsabilizados por adquirir produtos de empresas com dívidas fiscais, visando combater a evasão tributária.

Foto:Reprodução

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O Congresso Nacional está analisando dois projetos de lei, o PL 164/2022 e o PLP 125/2022, que visam responsabilizar postos de combustíveis que adquirirem produtos de empresas consideradas “devedoras contumazes” de tributos. Essa medida busca combater a evasão fiscal, que gera perdas de aproximadamente R$ 26 bilhões anualmente. A proposta é semelhante à legislação sobre receptação, que penaliza a compra de produtos roubados, e pretende eliminar vantagens competitivas irregulares no setor.

O PL 164/2022, de autoria do ex-senador Jean Paul Prates, foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e agora aguarda tramitação no plenário. A definição de devedor contumaz inclui empresas com inadimplência significativa, como aquelas que não pagam impostos por quatro meses consecutivos ou que possuem dívidas fiscais superiores a R$ 15 milhões. O PLP 125/2022, que estabelece o Código de Defesa do Contribuinte, também inclui a figura do devedor contumaz e foi alinhado entre Legislativo e Executivo para tramitação prioritária.

A implementação dessas leis pode ajudar a União, Estados e municípios a reduzir déficits financeiros, especialmente em um contexto de ajuste fiscal. Os Estados mais afetados pela sonegação no setor de combustíveis são São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Emerson Kapaz, presidente do Instituto Combustível Legal, destacou que uma única empresa listada na dívida ativa deve R$ 20 bilhões em impostos.

Além do impacto econômico, a sonegação fiscal está ligada à informalidade e ao crime organizado. Kapaz observou que a fiscalização no setor de combustíveis é frequentemente burlada, o que agrava o problema. O PL 164/2022, segundo Prates, visa proteger o consumidor final e garantir a sobrevivência das distribuidoras e revendas de combustíveis, promovendo uma transição energética sustentável. O combate à sonegação fiscal, que estava estagnado no Congresso, agora ganha nova urgência em meio ao aumento da violência associada ao crime organizado.

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