11 de mai 2025
Illa rejeita emergência e busca normalidade institucional em meio a desafios em Catalunha
Salvador Illa rejeita emergência por apagão e planeja construir 50 mil apartamentos até 2030, enquanto negocia novo financiamento com o governo central.
Foto:Reprodução
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O Govern da Catalunha, sob a liderança de Salvador Illa, rejeitou a declaração de emergência durante um apagão, destacando a importância do autogoverno. A decisão foi anunciada após uma comunicação do Centro Nacional de Emergências, que sugeriu a ativação do nível três de emergência, que implicaria na delegação de competências ao governo central. Illa considerou a medida desproporcional, afirmando que não havia risco para a população.
Em sua apresentação no Parlament, Illa criticou a postura de outros presidentes regionais que optaram por transferir responsabilidades ao governo central. “Quando há problemas, há que enfrentá-los. É a melhor forma de fazer país”, afirmou. O contexto político catalão se transforma, com o referendo pela independência perdendo força, embora ainda haja um percentual de 38% da população a favor.
Projetos Habitacionais e Financiamento
Illa anunciou planos para construir 50 mil novos apartamentos até 2030, com a colaboração de 226 municípios que cederam terrenos para o projeto. O governo catalão pretende edificar mais de 21 mil unidades de aluguel protegido. Além disso, um decreto foi aprovado para combater fraudes no aluguel de temporada.
As negociações sobre um novo modelo de financiamento com o governo central também estão em andamento. O compromisso inclui a arrecadação do Imposto de Renda de Pessoas Físicas (IRPF) a partir de 2026. O sucesso dessas negociações será crucial para a estabilidade do governo de Illa, que atualmente enfrenta desafios na aprovação de orçamentos.
Desafios e Críticas
A administração de Illa não tem sido isenta de críticas. A crise no transporte ferroviário, especialmente no serviço de Rodalies, continua a ser um problema significativo, afetando milhares de passageiros diariamente. O governo atribui os atrasos a obras que não foram realizadas anteriormente.
Além disso, a relação com os parceiros de coalizão, Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) e comuns, tem sido tensa, especialmente em relação a novas taxas turísticas. Apesar das dificuldades, Illa busca manter a estabilidade e a normalidade institucional em um cenário político complexo.
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