21 de jul 2025
Mais de 20 países pedem fim da guerra em Gaza e criticam ações de Israel
Vinte e cinco países pedem fim imediato da guerra em Gaza e criticam a ajuda humanitária, enquanto a pressão internacional aumenta.

Crianças palestinas em meio aos escombros após novos ataques de Israel em Gaza - 23/03/2025 (Foto: Eyad BABA/AFP)
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Em uma declaração conjunta, 25 países, incluindo França, Japão e Reino Unido, exigiram nesta segunda-feira, 21, o fim imediato da guerra na Faixa de Gaza. Os ministros das Relações Exteriores criticaram a grave crise humanitária, que já resultou em quase 900 mortos nas últimas semanas.
Os signatários condenaram a distribuição de ajuda humanitária, considerada insuficiente e perigosa, afirmando que o modelo atual alimenta a instabilidade e priva os civis de dignidade. A declaração ressalta que mais de 800 palestinos foram mortos enquanto buscavam assistência básica, como água e alimentos.
Críticas à Assistência Humanitária
Os países pediram que Israel respeite o direito internacional humanitário e permita a entrega de ajuda sem restrições. A ONU já alertou que 87,8% da Faixa de Gaza está sob ordens de deslocamento forçado ou militarizado, agravando a situação da população, que enfrenta dificuldades extremas para acessar alimentos e serviços essenciais.
Além disso, a declaração solicitou a liberação imediata dos reféns mantidos pelo Hamas, com cerca de 50 pessoas ainda em cativeiro. A pressão internacional aumenta à medida que a situação em Gaza se torna insustentável, com a comunidade global clamando por uma solução pacífica.
Apelo por Cessar-Fogo
Os países instaram Israel a suspender as restrições ao fluxo de ajuda e a permitir que a ONU e ONGs humanitárias atuem com segurança. A declaração também condenou qualquer tentativa de deslocamento forçado da população palestina, considerando-a uma violação do direito internacional.
Os signatários reafirmaram seu apoio aos esforços dos EUA, Catar e Egito para um cessar-fogo imediato e incondicional. A mensagem é clara: mais derramamento de sangue não é aceitável e é necessário um esforço conjunto para acabar com o conflito.


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