23 de jul 2025
Sanções financeiras de Trump contra Alexandre de Moraes são adiadas por questões jurídicas
EUA adiam sanções contra Alexandre de Moraes e impõem tarifas sobre produtos brasileiros; aliados de Bolsonaro aguardam novas medidas.

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no último dia 26 de junho (Foto: Victor Piemonte/STF)
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As sanções financeiras dos Estados Unidos contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foram adiadas devido a impasses jurídicos. A situação foi discutida pelo deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, que articula a aplicação da Lei Magnitsky. Fontes do Departamento de Estado dos EUA indicam que havia incertezas sobre a legalidade das sanções, o que levou o governo Trump a optar por medidas alternativas, como a regulação de vistos e tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.
Recentemente, o governo Trump anunciou a imposição de tarifas sobre produtos do Brasil, a partir de 1º de agosto, após críticas ao julgamento de Bolsonaro no STF. Essa decisão gerou divisões na direita brasileira, com alguns aliados de Bolsonaro defendendo a anistia a bolsonaristas no Congresso, enquanto outros preferem que as retaliações se restrinjam a autoridades específicas.
Aliados de Eduardo Bolsonaro acreditam que as sanções contra Moraes serão implementadas em breve, apesar de objeções apresentadas pelo Departamento do Tesouro. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, teria manifestado apoio às sanções em discussões internas. As sanções podem incluir restrições severas, como a proibição de transações financeiras com empresas americanas, afetando o acesso de Moraes a serviços bancários e cartões de crédito.
Na última sexta-feira, o cancelamento do visto de Moraes e outros ministros do STF pelo senador Marco Rubio reacendeu as esperanças entre os bolsonaristas de que as sanções contra o Judiciário brasileiro não serão descartadas. Essa medida foi anunciada logo após uma operação da Polícia Federal contra Bolsonaro, que enfrenta restrições judiciais, aumentando a pressão sobre o governo americano para agir.


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