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30 de jul 2025

Figuras públicas de Israel exigem sanções contra o país por crise humanitária em Gaza

Figuras públicas israelenses pedem sanções internacionais contra Israel devido à crise humanitária em Gaza e alegações de genocídio.

Palestinos carregam ajuda humanitária que receberam em Rafah, no sul da Faixa de Gaza (Foto: AFP)

Palestinos carregam ajuda humanitária que receberam em Rafah, no sul da Faixa de Gaza (Foto: AFP)

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Um grupo de figuras públicas israelenses solicitou, nesta quarta-feira, que a comunidade internacional implemente sanções severas contra Israel, em resposta à grave crise humanitária em Gaza. A carta, publicada no jornal britânico The Guardian, foi assinada por políticos, acadêmicos e artistas, incluindo o ganhador do Oscar Yuval Abraham e o ex-procurador-geral Michael Ben-Yair. O apelo ocorre após grupos de direitos humanos de Israel afirmarem que o país está cometendo genocídio contra os palestinos.

Os signatários da carta afirmam que Israel está matando de fome a população de Gaza e contemplando a remoção forçada de milhões de palestinos. Eles pedem que a comunidade internacional imponha sanções até que Israel cesse sua campanha militar e implemente um cessar-fogo permanente. A situação em Gaza se deteriorou drasticamente, com mais de 60 mil mortos desde o início da guerra entre Israel e Hamas.

Crise Humanitária

Relatórios recentes de grupos de direitos humanos, como o B’Tselem e Médicos pelos Direitos Humanos, confirmam a política genocida de Israel, destacando ataques a civis palestinos e a destruição de infraestrutura essencial. A ONU alerta que a fome iminente na região é alarmante, com mais de 20 mil crianças atendidas por desnutrição aguda entre abril e julho. A diretora do Programa Mundial de Alimentos, Cindy McCain, enfatizou a necessidade urgente de ajuda alimentar em larga escala.

Apesar das alegações de Israel de que a ajuda humanitária está sendo distribuída, a ONU estima que seriam necessários de 500 a 600 caminhões de suprimentos por dia para atender às necessidades dos mais de 2 milhões de habitantes de Gaza. O bloqueio total à entrada de ajuda, imposto em março, foi parcialmente aliviado, mas a situação continua crítica.

Reações Internacionais

A pressão internacional sobre Israel aumenta, com líderes como o presidente turco Recep Tayyip Erdogan denunciando as ações israelenses como comparáveis a campos nazistas. Enquanto isso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nega a existência de fome em Gaza e atribui a responsabilidade ao Hamas, que, segundo ele, estaria desviando a ajuda destinada à população. A crise humanitária em Gaza continua a gerar indignação e protestos, tanto local quanto internacionalmente.

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