Réus do núcleo central da trama golpista apresentam suas alegações finais
Réus na tentativa de golpe de Estado no Brasil apresentam alegações finais, enquanto STF se prepara para julgamento decisivo sobre o caso

Ministro do STF Alexandre de Moraes. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
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Os réus envolvidos na tentativa de golpe de Estado no Brasil, ocorrida em 8 de janeiro de 2023, devem protocolar suas alegações finais até 23h59 desta quarta-feira, 13 de setembro. O relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Alexandre de Moraes, irá elaborar seu voto e liberar o processo para julgamento na Primeira Turma.
Entre os acusados estão figuras proeminentes como o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o general Augusto Heleno. Todos, exceto o deputado federal Alexandre Ramagem, respondem por cinco crimes, incluindo golpe de Estado e associação criminosa. A Primeira Turma decidiu suspender parcialmente a ação contra Ramagem, considerando sua imunidade parlamentar.
Alegações de Defesa
As defesas dos réus argumentam pela absolvição, contestando a validade das provas. O ex-ministro Augusto Heleno, por exemplo, afirmou que não há evidências de sua participação em ações golpistas, alegando que sua atuação foi meramente acessória. A defesa de Anderson Torres sustentou que a chamada "minuta do golpe", encontrada em sua residência, nunca foi implementada e não pode ser punida.
Braga Netto, outro ex-ministro, negou ter participado do plano denominado "Punhal Verde e Amarelo", que previa ações violentas contra líderes políticos. Sua defesa argumenta que as acusações se baseiam apenas em declarações de delatores, o que, segundo eles, atenta contra o princípio da presunção de inocência.
Desdobramentos Finais
O processo avança em um momento crítico, com as alegações finais sendo um passo importante para o desfecho do caso. As defesas tentam desqualificar as provas apresentadas, enquanto a Procuradoria-Geral da República mantém a acusação de que os réus tentaram desestabilizar a democracia brasileira. O julgamento no STF poderá ter implicações significativas para o futuro político do país.
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