Turismo de bem-estar deve alcançar US$ 1,35 trilhões até 2028
Turismo de bem estar cresce com a demanda por experiências personalizadas e sustentáveis, prevendo US$ 1,35 trilhão até 2028.

Valorização da saúde física e mental, além da conexão com a natureza, são fatores ligados ao turismo de bem-estar (Foto: Reprodução)
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O turismo de bem-estar está em franca ascensão, especialmente após o fim da pandemia de Covid-19, decretado em maio de 2023 pela OMS. Um estudo do Global Wellness Institute (GWI) prevê que o setor movimentará US$ 1,35 trilhão até 2028, um crescimento significativo em relação aos US$ 830 bilhões atuais. A valorização da saúde e a busca por qualidade de vida são fatores que impulsionam essa tendência.
A pandemia intensificou a conscientização sobre saúde mental e prevenção, conforme explica Verônica Mayer, professora de turismo da UFF e USP. A necessidade de desconectar-se do mundo digital e aliviar o estresse tem levado os viajantes a buscar experiências que promovam o bem-estar, como spas, terapias e atividades na natureza. Islaine Cavalcante, doutora em turismo pela UFRN, destaca que a transformação pessoal é um dos principais motivadores para essas viagens.
Tendências e Sustentabilidade
O relatório do GWI aponta que a África pode se tornar líder no turismo de bem-estar, com experiências que vão desde astroturismo na Namíbia até retiros espirituais no Egito. A sustentabilidade também é um fator crucial, com consumidores cada vez mais inclinados a escolher destinos que respeitem o meio ambiente. Suíça e Nova Zelândia se destacam por suas iniciativas ecologicamente corretas.
Além disso, o turismo do sono tem ganhado destaque, oferecendo experiências holísticas que vão além de um bom colchão. Os turistas buscam atividades que promovam a prevenção de doenças e a melhoria da qualidade de vida, diferentemente do turismo médico, que foca em tratamentos clínicos.
Oportunidades e Desafios
O crescimento do turismo de bem-estar representa uma oportunidade para promover um turismo mais consciente e sustentável. Verônica Mayer ressalta a importância de uma infraestrutura adequada e da qualificação de profissionais para atender a essa demanda. A tecnologia pode ser uma aliada na gestão e marketing, mas deve complementar o contato humano.
Os gastos com turismo de bem-estar e turismo médico podem superar os do turismo convencional, ampliando o impacto econômico nos destinos. A diversificação das ofertas, incluindo experiências gastronômicas saudáveis e turismo urbano de bem-estar, é fundamental para atender a um público cada vez mais exigente.
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